Andre Dahmer

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Poder de exercer


Há coisas que realmente chocam uma humanidade em crise, as relações distantes e superficiais intrigam a civilização na cultura. Em qual líder iremos acreditar, se este não consegue enxergar mais a realidade e distante dela está, acreditando em verdades relativistas e exclusivas para pessoas pouco entendidas. Acredito que o conivente age por questões de conveniências, principalmente pelo ganho que este obtêm na relação condicional, na qual não tem forças e sim medo de revertê-las. É mais fácil realmente e lucrativo, mesmo que ilusóriamente e por pouco tempo, estar ao lado de poderes que oprimem a humanidade.Esta opressão pode ser resultado da tentativa, na busca de liberdade, de reagir contra a opressão que estas pessoas sofrem e acabam por reproduzir tal opressão, fazendo o mesmo com as pessoas que estão na mesma condição de oprimido. Isso é explicado pela identificação com o opressor que as oprimem, trazendo para si as maneiras e jeitos de lidar nas relações sociais e culturais.

Fico me perguntando se as pessoas têm possibilidade de protestarem na atual conjuntura que rege a sociedade. A acomodação virou sinônima de ação para as pessoas passivas e que acham que estão contribuindo com a sociedade, marcando e expressando "eus" inflados e bloqueados no envolvimento da aprendizagem, e reproduzindo os mesmos atos e idéias sem saber o sentido que isto faz.Porém, diante deste cenário também vemos pessoas realmente com sensibilidade e percepção para ser o discurso crítico no meio da ideologia, que esconde elementos que rege a dominação das relações que fazem valer a luta e transformação de situações diversas que marcam a desigualdade, e estão principalmente em harmonia com a natureza e a humanidade. 

Precisamos de poesia para fazer sentir a vida e todo seu meio, e arte para produzir a reflexão nas relações e atitudes no processo de civilização. Que o jardim, meio ambiente, espiral dialético seja espaço da vida e diálogo proporcionando a transformação rumo à civilização do amor. Muito axé, muito axé, muito axé, pra todo mundo axé.