Andre Dahmer

sábado, 31 de janeiro de 2009

Tentarei a Eulalia (modo agradável de falar)


No existir faço a busca da existência
Uma tarefa árdua, experiência sensível
Na minha tentativa de eloqüência
Caminha uma estratégia figurada
A fim de elucidar o proposto

Desperta-me a procura do que é o ser
E o pessimismo me guia neste encontro
Insatisfação após saciar sua vontade
Xilindró na existência fica enganado na esteira
A experiência do sofrer faz me contrapor

Capaz de desvendar as representações
A vontade olha nos olhos do ser
Liça espera os conflitantes
Antes preparais para o combate
Retireis a vontade e viverão animais

Impetuosidade é necessária na inteligência
Tentando responder ao mundo o que ele te faz
Uivando podeis ficar de dor no que encontrarás
Depois sentirá prazer em olhar o que fez
Elucidado na vontade mais embaraçado na essência



(Inspirado em uma companheira digo, "somos mero experimentadores de um comandante aprendiz..")



quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Instinto...


Entre linhas volto novamente neste espaço para expressar sobre algo não muito comentado...

Hoje revi um filme conhecido pelo título "Instinto", altas reflexões entorpeceram-me novamente, pois a temática é muito boa e quero aqui logra-las...

Tente imaginar uma relação sobre o "esperto ao contrário", que fazendo parte de uma civilização girando em torno do domínio, as pessoas acreditam estar tomando atitudes com total segurança quando se trata de conhecer a verdade...

Há respostas sempre de prontidão esperando uma situação... E a pergunta é "de quem é a vontade?*

Muitos rapidamente responderiam "minha"... Claro, mais partimos de qual fundamento para determinar as situações, quem é o captor? Me arriscaria dizer que são aqueles que colocam ilusões em meio a torrente da humanidade...

Ilusões estas, que pessoas em situação de poder, em que uma pessoa presta-lhe algo, cheia de persuasão, que pode acabar tomando o rumo de sua própria vida... (olha aquela pergunta novamente *)

Pouca importância é dada para a Natureza... os homens que antes tiravam dela o equivalente para o sustento, tinham a vontade de poder próxima, uma chance de se ter tribos com pessoas fortes...

Eis a soberania mergulhando as pessoas num cerco de domínio, em que as instituições usam da força física, psicológia, para conseguir conter a possibilidade de seres livres, que possam sair da vontade que pressupõe uma vontade, esta a "vontade de poder"...

O instinto pode parecer meio estranho, mais os olhares dos gorilas respondem e conhecem o que encontram pelo caminho, e ao prenderem algum em uma sela, esta irá tirar o ânimo e enfraquecerá a alma... olhares que olham nos olhos e reconhecem o desespero, a aflição, ou até mesmo o mais puro sentimento humano... que não quer ser captor, mais estar ali presente no grupo numa interação natural e não forçada ou condicionada...

A tendência para a cólera, e o instinto de veneração, próprios da juventude, parecem não ter descanso enquanto não conseguem falsear homens e coisas com o fim de dominá-los. A juventude, por si mesma, é algo que engana e falseia. Só mais tarde, a alma jovem, martirizada pelas desilusões, se volta desconfiada contra si mesma, ainda ardente e selvagem, mesmo nas suas suspeitas e remorsos. Então, encoleriza-se consigo mesma, dilacera-se com impaciência, vinga-se de sua longa cegueira, como se ela tivesse sido voluntária! Nesse período de transição, castiga-se por desconfiar dos próprios sentimentos. 

Martiriza-se com o tormento da dúvida. A consciência leve até parece um perigo, como uma espécie de véu sobre si mesma, como a fadiga da sinceridade mais sutil. Em seguida, toma partido, fundamentalmente um partido contra a juventude. Dez anos mais tarde, percebe que aquilo tudo também era juventude!

Faço tudo o que posso para que me entendam e agradeço sinceramente àqueles que têm a boa vontade de interpretar com sutileza o que digo. Agora, no que se refere aos “bons amigos”, sempre demasiado comodistas, que acreditam ter direito de não se esforçarem, seria conveniente conceder antecipadamente uma pausa para sua falta de inteligência...

Bom.., é isso! ufa.. quanta coisa... perdoe a desordenação e abstração... mais a intenção é a reflexão...

Infinito...


Inicio estas palavras, agora em uma nova textura, marcada pelos pensamentos e criações que vagam pela noite...

Na madrugada que silencia todo cotidiano para abrir-se ao imaginário. Livres os pensamentos arremessam aos ares do escuro, que luz reflete da lua e das estrelas, que este brindar me acompanhe Adda Monroe...

Que o infinito venha, mesmo que nunca tenha começado...