Andre Dahmer

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Na sacada do sacar

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No estourar da pipoca teu riso acompanha
Cheio de ímpeto híbrido a tua delicadeza
Em teu olhar que vais além do queijo
A pipoca estoura e sobra na escolha

No caminho que se segue a teu lado
Tento entre o saquinho apanhar
Entre os dedos algumas pipocas
Num diálogo que me vem eloqüente

Saco duas, três, pipocas e me calo
Ao mastigar os pensamentos
Passo a tuas mãos para que saque
Ela retira o acompanhante queijo

Este é de tua preferência
Porém não deixa a dispensar a pipoca
Não é dicotomia já que estão juntos
Ensacados no pacote para sacar

Na sacada sentemos e fiquemos ao grado
A conversa se esvai no estender da noite
Céu e estrela são assuntos para o final
Afinal não há estrelas, mais há sentido


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A aranha brilha deveras


Pensemos a busca de uma aranha por algo que não têm, de pernas compassadas por outras no acompanhar do movimento e por vezes desdenhosa, de corpo marcado pela pomposidade. Eis aí o convite, antes estruturado pela construção da teia e esta pela indignação da difícil tarefa de capturar algo por si mesma, e tece assim a armadilha bem feitosa e o material produzido de seu próprio interior, o que é interessante. 

Esse belo que tenta-se demarcar pela aranha é um constante perseguidor, sujeitado ao ideal de perfeição, esse belo encaixa-se no feminino ao preço de suplantá-lo, expressando-se de um modo negativo. Talvez dê para fazermos uma analogia colocando a expressão feminina nas coleções de apreciações destinando sua reivindicação, "não sou bastante isso", "sou muito isso", "sou feia", "meu corpo deveria ser assim", 'meu rosto deveria ser assado", fórmulas vindas para justificar a exigência de beleza que lhe atormenta. 

A aranha não está mobilizada por um desejo pelo outro, mais sim atrair seu olhar, para que brilhe como um objeto de completude e cosiga siderar este outro envolvido na atração, devido a uma encarnação da imperfeição. A aranha agrada pensando no belo, a prova narcísica que amplifica essa dimensão destina uma procura de algo que não está nela, emboscando no outro, com ele se confundindo, valendo o desejo que se crê ser o teu e assim alcançar o auge de perfeição. Essa busca infernal da completude segue nomeando para traduzir seu próprio negativo, numa convicção permanente da imperfeição. 

A produção da forma e modelo como tece sua bela atração que por certo grudará os olhares, até que atraído, a aranha direcionará sua produção interna que se envolve na busca de um ideal imaginário que se verá envolvido por este emaranhado arranjo, e a dança seguirá sem qualquer possibilidade de escape. Por certo também que o momento não será apreciado e ficará enredado por esta produção até o momento da concretização, assim desmanchando-se pelo possível mal-estar.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Despojais-vos!


Oh leitores, prestem atenção no que vos digo neste meu discorrer..

Delatores, corram! Ao mesmo tempo que procuram-lhes, suas pegadas marcadas pelo firme propósito despojante, serão apagadas, já interpretam como que um ator em cena, dizendo palavras expressadas já anteriormente por grandes escritores, dramaturgos, sátiros, enfim, a grande beleza do contorno que nasce todo inconsciente.. fazendo apenas o sentir, já que foi exposto para fora, agora viverá momentos de completude e incompletude, significações lhe serão atribuídas, isso por sorte neste jogo de olhares cúmplices, que ao menor poder diferenciador, estará fadado sua vida a parte..

(Continuarei, ficarei aqui por conta de pensamentos mais dispersos que estes)


domingo, 19 de julho de 2009

Quase Incomum


Começo a refletir sobre algo que não posso dimensionar, as vezes os passos são dados numa velocidade que não dá tempo de olhar e perceber ao redor. O que falar então da sensibilidade confundida pela racionalidade.. A dança me leva, mesmo sem o corpo suportar a intensidade da juventude iniciada. Alegria, poderíamos dizer fenômeno passageiro e marcante, pesada agora..
 

Olhar, caminho que nos assegura a sensibilidade do toque mesmo a distância,a dúvida é companheira e sempre queremos saber o resultado, aquela certeza. Por isso, pode-se deixar de fazer a experiência, o processo..
 

É um confronto um tanto quanto estranho, e me lanço na arena da vida entre olhares direcionados, disfarçados, misteriosos.. É a janela da alma refletindo algo verdadeiro em meio a raios e brilhos ofuscantes em que atrapalham-se interpretações..
 

És seres humanos! Pra ser humano..

terça-feira, 9 de junho de 2009

"Deves tido"


Vã palavras são estas que nos afrontam, deixando significados e marcando a linguagem na histórias de nossas vidas,

Que cenário é este que me confundi, e ao me confundir lança a cega vida no labirinto de possibilidades,

Aos olhos sã minhas descobertas tornam-se vivência louca e remete minha graciosidade ao fragmento em pó,

Mais mesmo em partículas pequenas irei adentrar as narinas e bocas infectando os corpos, ativando células passivas e instigando os pensamentos adormecidos;

Ativarei a adrenalina para que embarques em aventuras desprovida do arrependimento e chegue até a imaginação alcançar,

A arte pelas mãos vão criar o espetáculo para chocar abastados transtornados pelo sistema, e despertar os famintos para vir a mesa natural;

Despido de sentidos o vagão da sensibilidade percorrerá as peles cegando os olhos morais e unindos os orgãos na harmonia do arranjo.


segunda-feira, 1 de junho de 2009

Um escorpião na caixinha?


Que palavras são estas que me consomem, estas sensações exalando meus pensamentos.
 

Sei que és frustrante tentar desvendá-lo, pois seria necessário ser quem eu era antes de sê-lo agora sem saber se era mesmo. Pois não sou mais natural, escancará-se a forma artificial o tempo todo, e será que essência tem o mesmo signifado depois de tudo amontoado e quase nada retirado, mais pouco usado.
 
Pergunto e desafio agora a todos e a mim mesmo.. O que são palavras? o que é consumir? o que é sensação? o que é exalar e pensar? O que é frustrar e desvendar? O que é ser? O que é saber ? E dizer eu mesmo? Natural? Forma? Artificial? Tempo? Essência? Significado? Amontoado? Nada? Retirado? Usado? Perguntar? Desafiar? Todos?

"Prefiro ser aquela metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo(...) Eu quero dizer, agora o oposto do que eu disse antes.."

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Poder de exercer


Há coisas que realmente chocam uma humanidade em crise, as relações distantes e superficiais intrigam a civilização na cultura. Em qual líder iremos acreditar, se este não consegue enxergar mais a realidade e distante dela está, acreditando em verdades relativistas e exclusivas para pessoas pouco entendidas. Acredito que o conivente age por questões de conveniências, principalmente pelo ganho que este obtêm na relação condicional, na qual não tem forças e sim medo de revertê-las. É mais fácil realmente e lucrativo, mesmo que ilusóriamente e por pouco tempo, estar ao lado de poderes que oprimem a humanidade.Esta opressão pode ser resultado da tentativa, na busca de liberdade, de reagir contra a opressão que estas pessoas sofrem e acabam por reproduzir tal opressão, fazendo o mesmo com as pessoas que estão na mesma condição de oprimido. Isso é explicado pela identificação com o opressor que as oprimem, trazendo para si as maneiras e jeitos de lidar nas relações sociais e culturais.

Fico me perguntando se as pessoas têm possibilidade de protestarem na atual conjuntura que rege a sociedade. A acomodação virou sinônima de ação para as pessoas passivas e que acham que estão contribuindo com a sociedade, marcando e expressando "eus" inflados e bloqueados no envolvimento da aprendizagem, e reproduzindo os mesmos atos e idéias sem saber o sentido que isto faz.Porém, diante deste cenário também vemos pessoas realmente com sensibilidade e percepção para ser o discurso crítico no meio da ideologia, que esconde elementos que rege a dominação das relações que fazem valer a luta e transformação de situações diversas que marcam a desigualdade, e estão principalmente em harmonia com a natureza e a humanidade. 

Precisamos de poesia para fazer sentir a vida e todo seu meio, e arte para produzir a reflexão nas relações e atitudes no processo de civilização. Que o jardim, meio ambiente, espiral dialético seja espaço da vida e diálogo proporcionando a transformação rumo à civilização do amor. Muito axé, muito axé, muito axé, pra todo mundo axé.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Conexão


Tudo parece estar tão separado
de um lado está o entendimento
do outro o velho e novo julgamento
Tudo parece estar tão conectado

A vida se divide e peleja para chegar
a percepção se sente perdida
a sensação de perceber se perde
o ambiente deixa de ser meio
e acaba se tornando o fim

Me sinto assim e fico
como a natureza fragilizada
quero aprender com os índios
o olhar mais além
em que a vida é sentir a si mesma
contemplar sua beleza
num todo é uma realeza
quase eterna natureza

Me espanta essa franqueza
de dominar o caminho
e fazeres marvadeza

Quero uma dose pra desconfiar
tomar um chá e recitar
fazendo a bula se explicar

terça-feira, 14 de abril de 2009

Reticente


Escrevi
Não lembrei
Então reli
Palavras ditas
Hoje repetidas
Diferentes sentidos
Nenhum sentido
Como ontem
Pois hoje
Não o mesmo
Ontem foi
Hoje será
A tua maneira

(Srta. Cordial/Mr. Abstrato)

sábado, 21 de março de 2009

A bela dança

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.

Mãos estendidas demonstram a pintura
e leveza capaz de acalmar olhos varão
 
Conduzem o ritmo desconhecido
por tamanha natureza agressiva
 
Sensíveis ao tocar retraindo-se
das asperezas palmas marcadas pela lida
 
Distante a visão pode remeter olhares
para uma linha corporal excitante
 
Como querendo agarrar o doce feitiche
glamurado no corpo vestil que encobre a nudez
 
No contato reflete o febril calor
que faz perder o ritmo, pois impulsos querem saída
 
Os pés querem o próximo passo
para em sintonia fazer o compasso, passo
 
O olhar mira sereno
e num piscar de segundos agita meu corpo exilado
 
O corpo com corpo, olhos no corpo que olha,
fina carícia e grossa malícia...


segunda-feira, 16 de março de 2009

Animismo


"A marca deixada na alma conduz o espírito da vida animada
Qualquer ação que saía da regra tem sua tendência à exclusão
As pessoas não querem fazer contato como se fosse um totem
Em que não deve ser tocado e sem se perguntar porque?..."

Falaremos então do medo.. este que podemos dizer ser conhecido na maior parte das relações, pois o medo pressupõe algo já dimensionado ou já esperado... Muitas vezes falta experiência de encará-lo, em que este enfrentamento resultaria conhecimento e força para seguir a caminhada... 

Por isso o medo é importante para causar reflexão.. o que raramente acontece, sendo a fuga a opção mais escolhida, ficando comprometida a experiência e amadurecimento da relação...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Trovoada


Somos tomados por fortes sensações, a percepção perde o controle pra avaliar e medir as linhas de compasso de batimentos desgovernados... A preferência por caminhos levianos podem proporcionar uma boa dança e expressão livre que nem sempre fará sentido...

A emoção é uma coisa interessante.. ela arremessa pessoas aos ares, faz um nascer do sol ficar mais lindo que um por do sol... pode-se esquecer a mais profunda dor, pois o prevalecer de sentidos direciona agora todas as energias no emocionante... nem mesmo se lembrar de que um dia as palpebras se fecharão para a luz da vida...

Quem faz o rumo tornar-se interessante é a intenção investida e a simplicidade vivida terá o seu prazer... sensibilidade promove um respirar "ar puro", olhar o infinito verde sentado na pedra que o tempo figurou... não dá pra falar tudo e esgotar o assunto... há coisas que não consigamos dizer...

"Nesse momento vive as palavras da poesia que expressa aquilo que não podemos dizer..."





quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Ambiguidade


As palavras podem remeter uma experiência de dizer com precisão

mais toda linha que segue dependendo do movimento pode tornar-se turva

como por exemplo a aguá de uma cachoeira que pouco conseguimos ver o fundo

A vida tem também para os espirítos livres um despencar da cachoeira

e em outro momento a suave corredeira que é acompanhada pelo som da mata

em movimento plano segue sem pressa e aproveita a calmaria

Talvez não seja lá tão agradável um lance acontecer de forma unilateral

Pois o ultraleve perderia um pouco o sentido e lá estaria eu sozinho

e acabaria por chegar numa questão de que não podemos estar ligados a ninguém,

por mais querida que essa pessoa seja, pois toda pessoa é uma prisão

Nossa.. é como se estivesse sozinho no meio da multidão, numa espécie de deserto

Mesmo assim é muito bom experienciar o vôo, belas paisagens ficam registradas

em minha memória... com o vento impactando em meu rosto sigo ao inexplorado


Sinto um momento de perda nos sentidos... meu instinto sente algo distanciar...
Pausadamente digo: "senti vazio sen(ti)"



terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Estranheza


Pois é... sentir estranheza pode ser uma mistura de saudade e algo que talvez não consiga explicar...
 
A cada momento que vivo tento (uma pausa) - na maioria das vezes faço uma expectativa daquilo que vou viver dali a pouco, fico imaginando e muitas coisas passam pela minha cabeça... algumas são brekadas e logo me vejo em um conflito, que não aprendi muito como lidar, mais tenho me segurado nas expectativas... mais me vêem aqueles pensamentos novamente que me gela o estômago.. como poderia ser bom.. ( opa! voltando) - experienciar da melhor forma possível e é claro que quando se trata de outra pessoa envolvida há também os sentimentos dela e toda situação também parte da realidade da pessoa...
 
Passa pelos meus pensamentos algo relacionado com uma ponte... uma metáfora interessante... olho para o outro lado e vejo coisas maravilhosas, que levarei este pouco que vejo de maneira eternizada comigo... é como se olhasse o pôr-do-sol tão próximo e tão distante ao mesmo tempo... mais é tão lindo que deixo para cada um imaginar pelo seu fechar dos olhos... mais sem ter noção da distância e de algo além que poderei encontrar, sigo em frente respondendo aos acenos, em que posso mesmo de longe mirar os olhos que me refletem um brilho um tanto misterioso e despojado ao mesmo tempo.. mais que me encanta com a graciosidade aldaciosa...

Após uma longa pausa sem saber o que escrever... rendo-me ao sono que juntamente com os pensamentos se chocando não são capazes neste momento de formar uma frase ou até mesmo fazer sentido...

Mais uma coisa... é recíproco...

sábado, 31 de janeiro de 2009

Tentarei a Eulalia (modo agradável de falar)


No existir faço a busca da existência
Uma tarefa árdua, experiência sensível
Na minha tentativa de eloqüência
Caminha uma estratégia figurada
A fim de elucidar o proposto

Desperta-me a procura do que é o ser
E o pessimismo me guia neste encontro
Insatisfação após saciar sua vontade
Xilindró na existência fica enganado na esteira
A experiência do sofrer faz me contrapor

Capaz de desvendar as representações
A vontade olha nos olhos do ser
Liça espera os conflitantes
Antes preparais para o combate
Retireis a vontade e viverão animais

Impetuosidade é necessária na inteligência
Tentando responder ao mundo o que ele te faz
Uivando podeis ficar de dor no que encontrarás
Depois sentirá prazer em olhar o que fez
Elucidado na vontade mais embaraçado na essência



(Inspirado em uma companheira digo, "somos mero experimentadores de um comandante aprendiz..")



quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Instinto...


Entre linhas volto novamente neste espaço para expressar sobre algo não muito comentado...

Hoje revi um filme conhecido pelo título "Instinto", altas reflexões entorpeceram-me novamente, pois a temática é muito boa e quero aqui logra-las...

Tente imaginar uma relação sobre o "esperto ao contrário", que fazendo parte de uma civilização girando em torno do domínio, as pessoas acreditam estar tomando atitudes com total segurança quando se trata de conhecer a verdade...

Há respostas sempre de prontidão esperando uma situação... E a pergunta é "de quem é a vontade?*

Muitos rapidamente responderiam "minha"... Claro, mais partimos de qual fundamento para determinar as situações, quem é o captor? Me arriscaria dizer que são aqueles que colocam ilusões em meio a torrente da humanidade...

Ilusões estas, que pessoas em situação de poder, em que uma pessoa presta-lhe algo, cheia de persuasão, que pode acabar tomando o rumo de sua própria vida... (olha aquela pergunta novamente *)

Pouca importância é dada para a Natureza... os homens que antes tiravam dela o equivalente para o sustento, tinham a vontade de poder próxima, uma chance de se ter tribos com pessoas fortes...

Eis a soberania mergulhando as pessoas num cerco de domínio, em que as instituições usam da força física, psicológia, para conseguir conter a possibilidade de seres livres, que possam sair da vontade que pressupõe uma vontade, esta a "vontade de poder"...

O instinto pode parecer meio estranho, mais os olhares dos gorilas respondem e conhecem o que encontram pelo caminho, e ao prenderem algum em uma sela, esta irá tirar o ânimo e enfraquecerá a alma... olhares que olham nos olhos e reconhecem o desespero, a aflição, ou até mesmo o mais puro sentimento humano... que não quer ser captor, mais estar ali presente no grupo numa interação natural e não forçada ou condicionada...

A tendência para a cólera, e o instinto de veneração, próprios da juventude, parecem não ter descanso enquanto não conseguem falsear homens e coisas com o fim de dominá-los. A juventude, por si mesma, é algo que engana e falseia. Só mais tarde, a alma jovem, martirizada pelas desilusões, se volta desconfiada contra si mesma, ainda ardente e selvagem, mesmo nas suas suspeitas e remorsos. Então, encoleriza-se consigo mesma, dilacera-se com impaciência, vinga-se de sua longa cegueira, como se ela tivesse sido voluntária! Nesse período de transição, castiga-se por desconfiar dos próprios sentimentos. 

Martiriza-se com o tormento da dúvida. A consciência leve até parece um perigo, como uma espécie de véu sobre si mesma, como a fadiga da sinceridade mais sutil. Em seguida, toma partido, fundamentalmente um partido contra a juventude. Dez anos mais tarde, percebe que aquilo tudo também era juventude!

Faço tudo o que posso para que me entendam e agradeço sinceramente àqueles que têm a boa vontade de interpretar com sutileza o que digo. Agora, no que se refere aos “bons amigos”, sempre demasiado comodistas, que acreditam ter direito de não se esforçarem, seria conveniente conceder antecipadamente uma pausa para sua falta de inteligência...

Bom.., é isso! ufa.. quanta coisa... perdoe a desordenação e abstração... mais a intenção é a reflexão...

Infinito...


Inicio estas palavras, agora em uma nova textura, marcada pelos pensamentos e criações que vagam pela noite...

Na madrugada que silencia todo cotidiano para abrir-se ao imaginário. Livres os pensamentos arremessam aos ares do escuro, que luz reflete da lua e das estrelas, que este brindar me acompanhe Adda Monroe...

Que o infinito venha, mesmo que nunca tenha começado...