Andre Dahmer

sábado, 21 de março de 2009

A bela dança

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Mãos estendidas demonstram a pintura
e leveza capaz de acalmar olhos varão
 
Conduzem o ritmo desconhecido
por tamanha natureza agressiva
 
Sensíveis ao tocar retraindo-se
das asperezas palmas marcadas pela lida
 
Distante a visão pode remeter olhares
para uma linha corporal excitante
 
Como querendo agarrar o doce feitiche
glamurado no corpo vestil que encobre a nudez
 
No contato reflete o febril calor
que faz perder o ritmo, pois impulsos querem saída
 
Os pés querem o próximo passo
para em sintonia fazer o compasso, passo
 
O olhar mira sereno
e num piscar de segundos agita meu corpo exilado
 
O corpo com corpo, olhos no corpo que olha,
fina carícia e grossa malícia...


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